O empresário Elon Musk oficializou nesta quarta-feira (28) sua saída do governo dos Estados Unidos, encerrando sua atuação à frente do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE). Criado com a proposta de cortar custos e reduzir a burocracia, o DOGE foi liderado por Musk durante o período máximo permitido para a função de funcionário especial, com até 130 dias de atuação por ano.

A despedida foi anunciada por meio de sua conta na plataforma X (antigo Twitter), onde o CEO da Tesla e da SpaceX agradeceu ao presidente Donald Trump pela oportunidade de “eliminar gastos desnecessários e otimizar processos do governo federal”.
Trump, por sua vez, elogiou Musk publicamente, afirmando que o bilionário “teria espaço garantido no governo enquanto desejasse” e reconhecendo sua contribuição para uma agenda mais enxuta. Apesar disso, Musk decidiu deixar o cargo para focar em suas empresas, sinalizando um retorno à iniciativa privada.
A saída ocorre após uma série de atritos internos, incluindo críticas de Musk ao recém-aprovado projeto de lei fiscal, que ele classificou como incoerente com a política de contenção de gastos. O empresário também expressou descontentamento por ter sido excluído de negociações envolvendo inteligência artificial com o governo de Abu Dhabi e a OpenAI, além de divergências anteriores com membros da administração, como o conselheiro Peter Navarro.
Durante sua gestão, Musk foi alvo de protestos por parte de sindicatos e servidores públicos, que criticaram cortes agressivos e sua abordagem direta com relação ao teletrabalho e à estrutura federal. Ainda assim, aliados destacam que o DOGE obteve avanços significativos em racionalização de recursos.
Apesar de se afastar neste momento, Musk não descartou uma eventual colaboração futura com o governo americano, deixando em aberto a possibilidade de um novo capítulo em sua participação política. Por enquanto, ele reafirma o compromisso com seus empreendimentos no setor privado e com projetos ligados à tecnologia e inovação.
Fonte: AcheiUSA