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Governo dos EUA dificulta reunião de crianças migrantes com suas famílias

Duas importantes organizações de direitos civis entraram com uma ação na Justiça contra o governo dos Estados Unidos, denunciando novas regras que estariam dificultando o reencontro entre crianças migrantes desacompanhadas e seus familiares.

Desde fevereiro, o governo Trump passou a exigir documentos mais rígidos — como prova de renda e identidade — que muitas vezes só cidadãos ou residentes legais conseguem apresentar. Isso tem atrasado os processos e, segundo especialistas, aumentado drasticamente o tempo que essas crianças passam sob custódia do governo.

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📌 Antes, a média de permanência era de 37 dias. Agora, subiu para mais de 112 dias.

A ação judicial foi movida pelo National Center for Youth Law e pela Democracy Forward, argumentando que essas mudanças são desumanas e criam barreiras cruéis para famílias que já estão em situação vulnerável.

Neha Desai, uma das advogadas envolvidas, afirmou que o governo está “comprometendo a segurança das crianças”. Já Skye Perryman, da Democracy Forward, classificou a política como um sistema baseado em medo e burocracia, e não em proteção infantil.

O que isso significa para a comunidade brasileira?

Se você tem familiares que chegaram desacompanhados ou conhece alguém nessa situação, é essencial buscar orientação jurídica o quanto antes. Essas novas regras podem afetar o processo de reunião familiar, especialmente se os documentos exigidos forem difíceis de obter.

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Fonte: ABC