Carregando agora

Brasileira de 16 anos conquista prêmio em maior feira de ciência e engenharia estudantil dos EUA

Projeto sobre regeneração celular para queimaduras impressiona júri internacional

A jovem maranhense Sofia Mota Nunes, de Imperatriz (MA), brilhou na edição 2025 da Regeneron International Science and Engineering Fair (ISEF), realizada em Columbus, Ohio – considerada a maior feira pré-universitária de ciência e engenharia do mundo. Com apenas 16 anos, Sofia venceu uma das categorias especiais com um projeto inovador voltado ao tratamento de queimaduras e regeneração celular.

image-66 Brasileira de 16 anos conquista prêmio em maior feira de ciência e engenharia estudantil dos EUA

A estudante, que cursa o segundo ano do Ensino Médio, foi premiada na categoria “Mary Kay Inc.” com sua proposta de uma pele artificial capaz de acelerar a cicatrização e reduzir o risco de infecções em pacientes com queimaduras graves. O projeto foi orientado pelo professor Carlos Fonseca Sampaio e rendeu à jovem um prêmio de US$ 750, além de reconhecimento internacional.

“Participar de um evento como esse, ao lado de mentes brilhantes de mais de 60 países, já era uma vitória. Ser premiada é algo que nunca vou esquecer”, declarou Sofia, emocionada.

O desenvolvimento da pesquisa partiu da observação dos desafios enfrentados por quem sofre queimaduras de segundo e terceiro graus. Os tradicionais enxertos de pele, embora comuns, apresentam alto risco de rejeição e infecções. A proposta de Sofia apresenta uma alternativa segura, eficaz e de menor custo, com potencial para se tornar um substituto dérmico permanente.

O professor orientador destacou não apenas o valor científico da iniciativa, mas também o impacto social. “Projetos como esse não apenas transformam a vida de pacientes, mas despertam nos jovens a vocação para a ciência e a inovação”, afirmou Carlos Fonseca.

O trabalho da estudante teve apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), da Mostratec – Fundação Liberato e da Febrace – USP, reforçando o potencial da ciência brasileira no cenário internacional.

Fonte: AcheiUSA