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Kinea mantém fé na força dos EUA e do dólar

A Kinea Investimentos considera exageradas as projeções que indicam um colapso da hegemonia dos Estados Unidos ou a perda do dólar como principal moeda de reserva global. Em relatório publicado nesta quinta-feira (22), a gestora argumenta que os fundamentos econômicos, institucionais e tecnológicos do país seguem sólidos, mesmo diante da escalada da dívida e dos déficits fiscal e em conta corrente.

A gestora reconhece que houve aumento na percepção de risco em relação aos ativos americanos, especialmente após os abalos institucionais provocados pela era Trump. No entanto, afirma que “apostar contra os Estados Unidos é um erro recorrente”, destacando a capacidade histórica do país de se reinventar em tempos de crise.

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Entre os fatores que sustentam essa confiança estão a demografia favorável, o contínuo fluxo migratório, a liderança global em inovação e tecnologia, e uma cultura empreendedora forte. Para a Kinea, esses elementos formam um “colchão de segurança” que mantém o chamado “excepcionalismo americano”.

O relatório também rebate a tese de enfraquecimento do dólar, apontando que a moeda ainda representa cerca de 60% das reservas cambiais globais — praticamente o mesmo patamar desde o fim da Guerra Fria.

Apesar do tom otimista, a Kinea alerta para os riscos institucionais e populistas, que podem comprometer a previsibilidade econômica americana. Ainda assim, a conclusão é clara: os EUA devem se reerguer, apoiados por seus pilares estruturais e pela transformação promovida pela inteligência artificial. Segundo a gestora, “a marca EUA pode estar retorcida, mas está longe de quebrada”.

Fonte: Infomoney